SCATTER: A SAGA DO MACACO TRAVESSO DE ELVIS PRESLEY
No último final de semana, chegou à Netflix a animação ‘Agente Elvis’, que retrata as aventuras fictícias do rei do rock se aventurando no mundo da espionagem, ao lado de seu macaco mulherengo e que é usuário de cocaína,Scatter.
Somente pela premissa inicial, é possível entender que essa não é uma animação para crianças. Ainda que o show tenha liberdade na criação da história para visar o entretenimento, o chimpanzé — vivido pela voz de Tom Kenny — é,na verdade, baseado no animal de estimação de Elvis que não era nem um pouco comportado e que possuía o mesmo nome do personagem.
O astro comprou o animal em 1961, após ter tido a experiência de ter um macaco-aranha em 1956. Originalmente, ele fazia parte de um programa de TV local, que passava em Memphis nas manhãs de sábado. Eddie Deezen Scatter, um superfã do cantor, afirma que Scatter era um macaco que sempre tramava coisas ruins e era “muito fresco e travesso”.
Incômodo Se engana quem pensa que todos ao redor de Elvis amavam o animal assim como ele. Nenhum de seus amigos gostavam do macaco, assim como algumas pessoas que trabalhavam nos filmes de Presley também compartilhavam da falta de simpatia com Scatter.
Durante o começo dos anos 1960, a estrela musical trabalhou em diversos longas, e, segundo Deezen, o rei levava o macaco para os sets de filmagem com bastante frequência, e costumava caminhar com ele e carregá-lo entre as tomadas
de uma cena e outra. Costumes curiosos De acordo com informações do portal Express, o animal ficou tanto nos sets que acabou se adaptando a alguns costumes peculiares de quem estava no set, como vestir roupas e beber uísque.
O Rei do Rock ainda comprou um guarda-roupa de ternos e gravatas para o chimpanzé se vestir. Contudo, as travessuras de Scatter saíram do controle quando ele começou a se aproximar das mulheres nos sets de filmagens e puxava seus seus vestidos. Com o passar dos anos, os hábitos de bebida do animal também pioraram progressivamente, já que ele ficava bêbado e desordenado em público, segundo o portal.
Morte de Scatter A morte dramática do animal pode ser associada com o mau comportamento do chimpanzé.Deezen afirma que ele foi "supostamente envenenado em vingança por uma empregada que ele havia mordido". A história foi reforçada por Billy Smith, o último membro sobrevivente original da máfia de Memphis. Um blog australiano de Elvis informou que Smith teria dito:
"Quando levamos Scatter de volta para Graceland, as empregadas tiveram que alimentá-lo porque passávamos muito tempo fora. Um dia, uma empregada chamada Daisy foi lá, e ela estava com a peruca, e aquele maldito chimpanzé arrancou peruca da cabeça dela. Isso assustou alguns anos de sua vida. Sempre pensamos que ela o envenenou. E isso não me surpreenderia. Porque pouco tempo depois o macaco apareceu morto.”
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